9 de novembro de 2006

O nosso nível de riqueza em percentagem da média europeia cai em 2008 para um valor quase idêntico ao registado em 1973!!



É só o que nos faltava! Se se confirmarem as últimas previsões de Bruxelas, Portugal pode ver o seu nível de riqueza em percentagem da média europeia cair em 2008 para um valor quase idêntico ao registado em 1973, um resultado que pode pôr em causa o sucesso do processo de convergência da economia nacional face ao países mais desenvolvidos da União durante as mais de três décadas de regime democrático.De acordo com as previsões de Outono da Comissão Europeia, publicadas na passada segunda-feira, o PIB per capita português em paridade do poder de compra (o indicador mais usado para medir o nível de riqueza de uma população) poderá cair em 2008 para os 63,5% da média da UE a Quinze. Isto significa que, após 34 anos de regime democrático, a convergência do nível de riqueza dos portugueses face aos seus parceiros europeus pode vir a cifrar-se em apenas 0,2 pontos percentuais.


Poder de compra hoje é inferior ao de 2001



Os portugueses que em 2001 ganhavam o salário mínimo nacional conseguiam adquirir mais bens e serviços do que os que hoje também recebem como retribuição esse salário.
A evolução é retratada por informação do Eurostat enviada pelo Governo aos parceiros sociais como elemento para a discussão sobre o assunto, que hoje se inicia na concertação social.
A notícia de 6 Novembro de 2006 do jornal Público é bem diversa daquela que os dirigentes do SBSI Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas tentaram convencer o Conselho Geral daquelçe sindicato de modo a aprovarem a proposta de aumento salarial de 3,8% para 2007.
Será que estes membros da UGT andam a dormir ou será que dizem estes disparates por qualquer razão oculta?

Banca e grandes empresas com taxa efectiva menor


A taxa efectiva de IRC registada em Portugal é mais baixa nas actividades financeiras e imobiliárias do que nos outros sectores mais importantes para a economia, mais reduzida nas empresas de maior dimensão do que nas pequenas e médias empresas e quase inexistente na região da Madeira quando comparado com o resto do território nacional, mostram os dados oficiais que são publicados pela administração fiscal.

Os bancos vão continuar a pagar menos IRC


Ministro Teixeira dos Santos anuncia que a banca vai pagar IRC - mas não é para já
O ministro das finanças anunciou hoje que a banca vai passar a pagar mais IRC. Só que, como fica claro no Orçamento de Estado, só prevê no próximo ano que este IRC se eleve dos actuais 13% para 15%. Acontece que a taxa legal de IRC é de 25%. Assim, ainda não é este ano que a banca vai pagar os impostos que deve.
O ligeiríssimo aumento de tributação da banca é aliás imposto pelas regras internacionais de contabilidade, que impedem a banca de jogar com as provisões como o tem feito até hoje. Não há nisto nenhuma coragem do governo, mas sim e simplesmente obediência a normativos impostos internacionalmente.
Pelo contrário, o governo está ao mesmo tempo a dar sinais de permissividade inaceitável.
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